sexta-feira, 20 de abril de 2012

O QUE É VOCAÇÃO?


O QUE É VOCAÇÃO?


Antes de qualquer reflexão, é necessário que saibamos o que significa a palavra vocação. A palavra vocação vem do verbo latim vocare que significa chamado. Todos nós somos chamados, de uma forma ou de outra à fazer algo. Antigamente este termo significava qualquer espécie de aptidão. Por exemplo: aptidão para medicina, música, artes, etc...Depois ele foi adquirindo  um significado religioso passando a designar  o chamado de Deus.
Vocação sempre indica um chamado. E quem chama sempre deseja uma resposta da pessoa a quem chama. Deus não age de forma diferente. Só que ao chamar, Deus, antes de pedir Ele dá. Deus chamando a pessoa lhe dá a vida, dá-lhe também a liberdade.
Depois de ter chamado a pessoa para à vida, Deus torna a chamá-lo, porque há muitas coisas que Deus deseja fazer no mundo através de nós. Deus não quer agir sozinho. Por isso, quando Deus chama, Ele chama para pedir alguma coisa, confiar alguma missão. O chamado de Deus é sempre um desafio:

1. Ao sermos chamados à vida, nos comprometemos a cumprir uma determinada missão que todos os outros possam viver bem.
2. Ao sermos chamados à fé, pelo batismo, nos comprometemos a seguir os ensinamentos de Jesus e a colaborar com a busca da verdade e do bem, vivendo como irmãos.
3. Ao sermos chamados a qualquer estado de vida (religiosa, sacerdotal, matrimonial, leigo) assumimos um compromisso específico com a comunidade humana, de ajudá-la a encontrar a felicidade e a realização.
Para que isso aconteça é indispensável que cada um faça desabrochar e fortificar a vocação que está no seu interior (Mt 25,14-30). As capacidades e dons que temos devem está voltado para o outro. Quanto mais estivermos voltados para os outros, mais realizados e felizes seremos. O verdadeiro amor é o que busca a felicidade do outro e não a própria.
Podemos dizer que, a VOCAÇÃO é a oferta divina que exige uma resposta e um compromisso com Deus. Nesta definição percebemos três aspectos:

1. Oferta (chamado) de Deus;

2. Resposta da pessoa;

3. Compromisso com Deus e com o irmão.

A resposta da pessoa deve ser constantemente reassumida. É no dia-a-dia que se deve ir fazendo caminho e assumindo os riscos do nosso SIM. Vocação é descoberta do próprio ser pessoal. Toda pessoa é chamada a aperfeiçoar a bondade que existe, em germe, em seu interior, a descobrir a sua vocação, a construir um mundo mais humano e fraterno onde haja sol pra todos, vida pra todos.
A vida não é feita só de momentos claros, nos quais se percebe perfeitamente a vontade de Deus. Muitas vezes é necessário seguir por caminhos escuros e até incomuns. A vocação é convite pessoal que Deus dirige a cada um. Cada ser humano tem algo de pessoal, e uma maneira pessoal de realizá-lo. Ao descobrir sua vocação, a pessoa está se descobrindo a si mesmo. Daí a necessidade de permanecer atento a tudo, para perceber sua própria vocação.

Seguir uma vocação é buscar incansavelmente uma resposta aos próprios anseios.

Toda pessoa é chamada a decidir-se, a assumir os valores descobertos em si e não poupar esforços para alcançar os objetivos propostos.

A palavra "vocação" refere-se sempre ao ato de chamar, de escolha e de disposição para algo ou para alguma missão. Pelo Batismo, somos chamados a uma vida cristã como filhos e filhas de Deus.

Pelo Batismo, tanto o homem como a mulher, desde cedo, são chamados a uma vida de união com Cristo e sua igreja. Por este sacramento, passamos a fazer parte do povo de Deus, inseridos na comunidade cristã.

Assista ao vídeo: chamado - Pe. Zezinho:http://www.youtube.com/watch?v=jgVy9kTXpqw

domingo, 1 de abril de 2012

PROVÍNCIA SANTA CATARINA SUL BRASILEIRA COM SEDE EM N.HAMBURGO - RS




 


A Província Santa Catarina Sul-Brasileira, com sede em Novo Hamburgo, RS, é constituída por 204 Irmãs, distribuídas em 36 comunidades, nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e Amazonas.  Possui mais de um século de atuação no Brasil.
Fiéis ao carisma e à espiritualidade da Fundadora, a Bem-Aventurada Regina Protmann – um dom de extraordinário amor a Deus vivido na oração e no serviço – assumimos a missão evangelizadora no servir aos irmãos, nas áreas da saúde, da educação cristã e de outras formas de assistência social e de ação pastoral, atentas aos sinais dos tempos e às necessidades da Igreja e às exigências locais.
Para o exercício de suas atividades, a Província instituiu duas pessoas jurídicas: a Associação Congregação de Santa Catarina, entidade privada de cunho filantrópico, com sede e foro jurídico no Vale do Rio dos Sinos, RS, que congrega todas as obras sociais; e a Província Santa Catarina Sul-Brasileira, que congrega todas as Irmãs.
 A Associação Congregação de Santa Catarina compõe uma Rede Social que atua nas áreas da Saúde, Educação e Assistência Social, com cinco Colégios, três Hospitais, dois Residenciais de Terceira Idade, uma Estratégia de Saúde da Família, três Unidades Sociais e 16 outros Projetos.
Na Associação Congregação de Santa Catarina tabalham, aproximadamente, mil e quinhentos colaboradores, distribuídos nas diversas Obras Sociais, em quatro Estados, prestando Serviço à Vida.

Hospitais:
Escolas:
§  Colégio Imaculada Conceição, Cachoeira do Sul, RS
§  Escola N. Sra do Perpétuo Socorro, São Gabriel, RS
§  Escola Imaculado Coração de Maria, Sapiranga, RS
Unidades Sociais:
§  Centro Social Madre Regina, Novo Hamburgo, RS
§  Casa Madre Regina, Araranguá, SC
§  N. Sra do Bom Conselho, Campina das Missões, RS
Programas de assistência social:
§  PPCA – Criança e adolescente: Tonantins, AM; Araranguá, SC; Barra, BA; Alegrete, RS; Campina das Missões RS; Novo Hamburgo, RS.
§  PAIF – Família: Fonte Boa, AM; Novo Hamburgo, RS; São Gabriel, RS; Ivoti, RS.
§  PAOC – Org. Comunitária: Fonte Boa e Tefé, AM
§  PAI – Idoso – Ibotirama, BA; Ivoti, RS; Campina das Missões, RS.
§  PAASE – Assessoria: Alegrete, RS
Outros Serviços:
§  Regina Comunidade, Novo Hamburgo, RS
§  Residencial N. S. da Saúde, Porto Alegre, RS
Obras Sociais não próprias onde as Irmãs trabalham:
§  Lar Santa Ana, Novo Hamburgo, RS
§  Asilo Padre Cacique, Porto Alegre, RS
§  Santa Casa de Caridade, São Gabriel, RS
§  Lar São Vicente de Paula, Alegrete, RS
§  Alagoinhas, BA
Inserção e de ação pastoral:
§  São Gabriel, RS
§  Maracajá, SC
§  Manaus, AM
§  Fonte Boa, AM
§  Tefé, AM
§  Tonantins, AM
§  Barra, BA
§  Ibotirama, BA
§  Barreiras, BA
§  Luís Eduardo Magalhães, BA
Casa de Formação:
§  São Sebastião do Caí, RS
§  Barreiras, BA
§  Ibotirama, BA
§  Manaus, AM
§  Tonantins, AM


Congregação das Irmãs de Santa Catarina, V.M.
Rua General Osório, 631, Hamburgo Velho
Novo Hamburgo - RS, 93511-970, Brasil / Caixa Postal 2077
            (51) 3527-4861       /             (51) 9607-6352      

IRMÃS DA CONGREGAÇÃO DE SANTA CATARINA, V.M NO BRASIL


Irmãs de Santa Catarina no Brasil



As Irmãs de Santa Catarina chegam ao Brasil aos 16 de junho de 1897, solicitadas pelos Frades Franciscanos de Petrópolis, RJ. Quatro Irmãs, provenientes de Braunsberg, constituem a primeira comunidade da Congregação das Irmãs de Santa Catarina, V.M., no Brasil.  Fundam uma Escola para educar os filhos dos colonos alemães, em Petrópolis. No final do mesmo ano vieram mais 8 Irmãs e, logo no início de 1898, estabeleceram-se também em Juiz de Fora, MG, para atender aos doentes na Santa Casa de Misericórdia. Alguns anos mais tarde fundaram, nesta cidade, a Escola Santa Catarina.
Em poucos anos a Congregação se expandiu no Brasil, chegando até Porto Alegre e São Paulo, constituindo uma única Província. Em 1899, vieram a Porto Alegre, a pedido dos Padres Jesuítas, as Irmãs: Macrina Zimmermann, Julita Schwark, Rufina Rautenberg, Valentina Thiel, Romualda Flach e Eustáquia Boenke, para atenderem a Casa da Saúde “Bela Vista”.
No dia 27 de junho de 1900, atendendo ao pedido do Pároco de Hamburgo Velho, Pe. Norbert Bloes, e de seus paroquianos, chegaram a Hamburgo Velho, as primeiras Irmãs de Santa Catarina: Irmã Julita Schwark e Irmã Valentina Thiel.
No dia 10 de julho de 1900, fundaram a Escola Santa Catarina, dando origem ao nosso atual Colégio Santa Catarina. Iniciaram as aulas, instruindo e educando meninos e meninas. Estava colocado o fundamento de nossa Província.
Em 1908 foi criada a Província de Novo Hamburgo no Rio Grande do Sul, com 8 comunidades já existentes nesse Estado.
Até a segunda Guerra Mundial, anualmente, a Casa Mãe de Braunsberg, enviava dois ou três grupos de Irmãs para a missão no Brasil, perfazendo um total de 200 Irmãs.
Nas fontes históricas dos primeiros escritos das Irmãs pioneiras, percebe-se o quanto foram dinâmicas e animadas pela espiritualidade e Carisma da Congregação cujo vigor atraiu muitas jovens brasileiras que foram sendo admitidas como membros da Congregação.
A partir do Concílio Vaticano II, atendendo à solicitação da Igreja no Brasil as Irmãs de Santa Catarina se estabelecem em diversas outras Dioceses em pequenas cidades do interior em outros Estados.
Temos hoje duas Províncias: a Província Madre Regina, com sede em Petrópolis, RJ – e a Província Santa Catarina Sul-Brasileira, com sede em Novo Hamburgo, RS.


Congregação das Irmãs de Santa Catarina, V.M.
Rua General Osório, 631, Hamburgo Velho
Novo Hamburgo - RS, 93511-970, Brasil / Caixa Postal 2077
            (51) 3527-4861       /             (51) 9607-6352      

CONHEÇA A HISTÓRIA DA CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS DE SANTA CATARINA, V.M


História da Congregação das Irmãs de Santa Catarina, V.M.

 

A Congregação das Irmãs de Santa Catarina, V. M. tem sua origem em 1571, quando a jovem Regina Protmann, com apenas 19 anos, movida pela graça de Deus, despede-se da casa paterna e, com duas companheiras, passa a residir numa casa, quase em ruínas, à Rua da Matriz, em Braunsberg, sua cidade natal – hoje Braniewo, Polônia. Aí, nesta casa, passa a viver uma vida inteiramente dedicada à oração e ao serviço aos necessitados, particularmente aos doentes e às meninas sem escola.     
Após 12 anos de vida comunitária, Regina, auxiliada pelos Padres Jesuítas, elabora uma Regra de vida para a comunidade, a qual foi aprovada pelo Bispo Martinho Kromer, em 18.03.1583. Uns vinte anos mais tarde, de acordo com as necessidades e as orientações do Concílio de Trento, reformula a primeira Regra. A nova Regra recebeu aprovação pontifícia em 12.03.1602.
Além do Convento de Braniewo, Madre Regina fundou mais quatro conventos em localidades vizinhas: Orneta, em 1586; Lidzbark, em 1587 e Reszel, em 1593. Veio a falecer no dia 18.01.1613.                                                                                                                                                                                              Nos dois primeiros séculos após a morte da Fundadora, a Congregação quase não se expandiu. Subsistiu em meio a tempos difíceis para aquela região: guerras, saques, perseguições, carestia, epidemias e conflitos de toda sorte sucediam-se, deixando trágicas consequências. Em 1645 foi fundado mais um Convento em Krakes, na Lituânia.Também lá, as sucessivas tempestades dos séculos seguintes, até nossos dias, não conseguiram aniquilar o frágil rebento. Além do cuidado dos doentes, dos pobres e dos órfãos, as Irmãs sempre se didicaram à formação cristã da juventude feminina. Em 1709, uma peste avassaladora caiu sobre aquela região. Várias Irmãs morreram, vítimas do cuidado aos doentes contagiados.
Por ocasião do surgimento do iluminismo e do absolutismo, as ordens religiosas, de modo geral, sofreram repressões políticas, desde o confisco de bens, proibição de admitir novos membro, até a completa supressão. As Irmãs de Santa Catarina gozaram de certa proteção por se didicarem ao ensino. Estes conflitos causaram grande pobreza e divisão interna entre elas de modo que a Congregação quase desapareceu.     
Os bispos do Ermland, de modo geral, deram apoio e proteção à Congregação através dos tempos, chegando mesmo a intervir nela, às vezes, com medidas disciplinares.
O início do século XIX viu nascer na Igreja muitas novas congregações religiosas de cunho apostólico e missionário. Nesse tempo, com o auxílio de alguns bispos e dos padres jesuítas a Congregação passou por uma verdadeira refundação e expansão, sob a liderança das superioras gerais: Rosa Schrade e Apolônia Sthurmann. As Irmãs, auxiliadas por diretores espirituais, como que redescobriram e procuraram viver de modo novo a herança espiritual deixada pela Fundadora.
Uma cidade após outra foi solicitando a colaboração das Irmãs e assim foram fundadas muitas outras casas religiosas das Irmãs de Santa Catarina, primeiramente nas proximidades da região onde foi fundada e, depois, até em outros países. Além dos serviços domésticos, dedicavam-se aos serviços das Igrejas, à educação das crianças e jovens e ao tratamento dos doentes. Para este fim, fundaram Escolas e Hospitais, exercendo forte influência cultural no desenvolvimento das localidades onde viviam e atuavam.
Em 1897, atendendo à solicitação dos frades franciscanos de Petrópolis, RJ, chegaram ao Brasil. Em 1901 foi fundada uma comunidade na Inglaterra, onde ficaram alguns anos. Em 1908 chegam a Berlin, desenvolvendo sempre os mesmos serviços assistenciais e religiosos.   
Na segunda Guerra mundial, a Congregação sofreu um golpe terrível, justamente naquela região, o norte da Alemanha, onde foi fundada e estava muito florescente. Mais de 100 Irmãs foram mortas, e as outras, quase todas, tiveram que fugir. Após a Guerra, aos poucos, foram se reencontrando e se reorganizando na Alemanha ocidental.
O pequeno grupo que ficou na parte oriental também subsistiu e continuou a crescer ainda que clandestinamente, sob um regime político que tolhia a liberdade religiosa.
Redivididos os territórios, em decorrência da mesma Guerra, Braunsnberg, Cidade que foi o berço da Congregação, passa a pertencer à Polônia. A sede da Congregação, então, em 1951, se estabelece em Roma.
Em l983, uma sementinha do Carisma de Madre Regina, foi plantada em Togo, na África. Há dois anos, se tornou presente também na Bielorússia, na Rússia, em Camarões e no Bénin.  Presença da Congregação das Irmãs de Santa Catarina no mundo: Brasil, Itália, Togo, Camarôes, Benin, Filipinas, Polônia, Rússia, Alemanha, Lituânia e Bielo-Rússia. 
Somos hoje, cerca de 653 Irmãs, distribuídas em cinco províncias.

Congregação das Irmãs de Santa Catarina, V.M.
Rua General Osório, 631, Hamburgo Velho
Novo Hamburgo - RS, 93511-970, Brasil / Caixa Postal 2077
            (51) 3527-4861       /             (51) 9607-6352      
http://acsc.com.br/historia/

Conheça a história da Bem-aventurada Madre Regina - Fundadora da Congregação das Irmãs de Santa Catarina V.M


História da Bem-aventurada Madre Regina

 
Regina Protmann nasceu em 1552, na cidade de Braunsberg – hoje Braniewo, Polônia – no seio de uma família rica e piedosa, onde recebeu boa educação intelectual, moral e religiosa. Regina foi batizada na Igreja de Santa Catarina, padroeira de sua cidade. Cedo aprendeu a admirar esta santa e encontrou afinidade com ela: jovem, bela, delicada, cora­josa e inteligente como Santa Catarina, ela o era. E decidiu imitar o exemplo da Santa em sua adesão radical a Jesus Cristo.
Nesta época a Europa vivia intensas conturbações sócio-culturais. No campo político-religioso avançava o movimento da Reforma Protestante, através da luta armada, dividindo a cristandade entre católicos e protestantes. A Igreja católica convoca o Concílio de Trento e reage com o movimento da Contra Reforma.
No início de sua juventude, Regina demonstrou-se inclinada às vaidades e às ambições materiais. Espirituosa, inteligente e esperta, gostava de sobressair-se e ser a preferida entre suas companheiras.
Quando “o brilho da graça divina luziu no seu coração”, sentiu a presença do Senhor como um fogo abrasador. Esta experiência provocou nela uma grande mudança. Com apenas 19 anos de idade, deixou o conforto da casa paterna, renunciou ao casamento, e, com duas companheiras, foi morar numa casa pobre, para aí viver uma vida de oração, de ascese, de amor ao próximo e de pobreza.
Por sua coerência de vida no ideal de seguir a Jesus Cristo, irradia uma força espiritual que foi atraindo mais jovens para a sua companhia. Regina viu também em Cristo, o HOMEM-DEUS apaixonado pela felicidade terrena e eterna de todas as criaturas humanas. Vol­tou-se também ela para as pessoas sofredoras e marginalizadas de sua Cidade. Fez uma opção consciente e decidida pelos doentes, pe­los pobres e pelas meninas abandonadas e carentes de instrução. Regina fundou escolas e, com suas companheiras, começou a tratar dos doentes em seus domicílios e em hospitais. Assim, fortalecida pela graça, Regina fundou uma Congregação contemplativa e ativa, o que foi inaudito para aquele tempo.
Madre Regina colocou a nova congregação sob a proteção de Santa Catarina, V.M. a qual passou a chamar-se Irmãs de Santa Catarina.
Faleceu aos 18 de janeiro de 1613. O Papa João Paulo II beatificou-a, em Varsóvia, aos 13 de junho de 1999.

Congregação das Irmãs de Santa Catarina, V.M.
Rua General Osório, 631, Hamburgo Velho
Novo Hamburgo - RS, 93511-970, Brasil / Caixa Postal 2077
            (51) 3527-4861       /             (51) 9607-6352
http://acsc.com.br/historia-de-madre-regina/

SANTA CATARINA DE ALEXANDRIA PADROEIRA DOS ESTUDANTES




ORAÇÃO

Santa Catarina de Alexandria, que tivestes uma inteligência abençoada por Deus, abre a minha inteligência, faz entrar na minha cabeça as matérias das aulas, dá-me clareza e calma na hora dos exames, para que possa ser aprovado (a). Eu quero aprender sempre mais para ser útil a mim mesmo, à minha família, à sociedade e à minha Pátria. Santa Catarina de Alexandria, conto contigo. Conta também tu comigo. Eu quero ser um (a) bom (a) cristão (a) para merecer a tua proteção. Amém.

Conheça a vida de Santa Catarina de Alexandria - Padroeira da Congregação das Irmãs de Santa Catarina V.M



Santa Catarina, filho do rei Costus e da rainha Sabinela, nasceu em Alexandria, no Egito, no fim do século III. Distinguia-se por sua inteligência epor sua beleza. Era pagã comoseus pais. Dois sábios de Alexandria foram os seus mestres e, tão rápidos foram seus progressos, que aos treze anos era mestra nas sete artes livres: eloqüência, poesia, música, arquitetura, escultura, plástica e coreografia.
Quando seu pai, rei Costus, faleceu, Catarina retirou-se com sua mãe Sabinela para as montanhas da Cilícia. Sabinela encontrou-se com um eremita cristão chamado Ananias que a instruiu na fé cristã. Sabinela aderiu à Jesus Cristo e recebeu o Batismo. Como verdadeira cristã, desejou que também a sua filha Catarina conhecesse o Cristianismo e se tornasse discípula de Jesus Cristo. Catarina, porém, resistia às insistências da mãe. Um sonho significativo que tiveram mãe e filha foi o meio empregado por Deus para chamar Catarina à verdadeira fé. Desejosa de conseguir aquilo que o sonho lhe prometera, instruiu-se nas verdades da religião cristã. Suficientemente preparada, Catarina recebeu o batismo.
Catarina – Serva e Apóstola de Jesus Cristo
Príncipes de diversas regiões que ouviam falar da sabedoria e da beleza de Catarina, desejavam casar-se com ela. Catarina, porém, foi radical em sua decisão de renunciar ao casamento e a todas as honras e riquezas da terra, para servir exclusivamente a Jesus Cristo. Era ousada em combater os deuses pagãos e em falar ao povo do Deus verdadeiro. Com apenas dezoito anos, em discussão pública, confundiu os maiores filósofos da cidade em que morava.
Catarina – defensora dos cristãos
No ano de 307, o imperador Maxêncio decretou uma perseguição aos cristãos de Alexandria. Para conseguir o seu objetivo promoveu uma festa no templo dos deuses e convocou todo o povo para oferecer incenso aos ídolos. Por medo da morte, os cristãos, viam-se constrangidos a oferecer incenso a estes deuses em quem não acreditavam. Ciente destes acontecimentos, Catarina que temia unicamente a Deus, enfrentou o imperador Maxêncio. Ele procurou confrontar as afirmações de Catarina e lhe provar que o Cristianismo era um absurdo. A jovem corajosa ficou inabalável em sua fé.
Catarina – vencedora de uma disputa com sábios
Ante a firmeza de Catarina, o imperador convocou os sábios do Império para uma disputa com a jovem Catarina. No dia combinado os sábios compareceram ao palácio real. Catarina também se apresentou. Maxêncio no seu trono e grande número de alexandrinos assistiam à disputa. Os sábios expuseram a sua doutrina em defesa da autoridade dos deuses. O auditório aplaudiu. Catarina falou da Divindade eterna, Criador do céu e da terra, e da humanidade do Verbo. Sua firmeza e a clarividência de tudo o que afirmava, abalou as convicções dos sábios e todos passaram a acreditar em Deus. Muitas pessoas presentes ao debate, também se converteram ao cristianismo. Maxêncio, enfurecido com os sábios que reconheceram a falsidade dos deuses, mandou que todos eles fossem queimados vivos em praça pública.
Catarina, encarcerada
Por ordem de Maxêncio, Catarina foi encarcerada. No dia seguinte, o imperador mandou chamá-la à sua presença. Apaixonado por sua beleza procurou conquistá-la por meio de adulações e propostas. Prometeu até dedicar-lhe um templo. Destemida, Catarina permaneceu firme em sua fé. Decepcionado, Maxêncio ordenou que a flagelassem e a deixassem no cárcere sem comer e sem beber.
Conversão da Imperatriz e do General Porfírio
Num sonho, a imperatriz viu Catarina no cárcere, rodeada de luz e assistida por pessoas vestidas de branco. Pediu então ao General Porfírio que a levasse ao cárcere. O General que já havia perdido a fé nos deuses dos pagãos e se inclinava a aderir ao Cristianismo, atendeu prontamente o pedido da imperatriz. Chegaram ao cárcere durante a noite e a viram iluminada por grande claridade. Foi para ambos a hora da graça de Deus. Conversaram longamente com Catarina. A adesão a Cristo, esclarecida e corajosa, foi o fruto deste encontro. Catarina animou-os a se prepararem para as consequências de sua decisão, inclusive para o martírio. Pofírio comandava a primeira corte dos guardas imperiais: 500 homens. Confirmado na fé, anunciou aos seus soldados a Boa Nova de Jesus. Muitos se converteram.
Rodas despedaçadas
Catarina passou doze dias na prisão. Foi então convocada a comparecer ao tribunal. O imperador ficou surpreso ao vê-la mais bela do que antes, apesar do jejum e da flagelação. Ordenou que os guardas fossem castigados se não revelassem quem a havia socorrido na prisão. Para defender a vida dos guardas, Catarina declarou: “se estou com boa aparência, é porque Aquele que eu confessei diante de ti dignou-se alimentar a mim com pão celestial”. Mais irritado ainda, Maxêncio acusou-a de feiticeira e ordenou que fosse torturada e assassinada. A caminho do suplício, Catarina converteu a muitos que insistiam com ela para que atendesse aos desejos do imperador.
Foi então que um alto funcionário da corte teve uma idéia diabólica. Ele foi ter com o imperador e propôs que Catarina fosse condenada ao suplício da máquina com facas e pontas de ferro em quatro grandes rodas que, ao se movimentarem em sentidos diversos umas das outras, despedaçariam o corpo colocado no meio delas. A máquina foi colocada na praça pública e Catarina foi trazida para o local. Enquanto preparavam o suplício, Catarina permaneceu tranquila, em oração. Ao terminar a oração, eis que um Anjo desceu do céu num turbilhão e quebrou a máquina com tal ímpeto que os pedaços se projetaram sobre os algozes. Algumas pessoas morreram atingidas pelos pedaços das rodas, e outras, pelo raio. Por esse motivo a Roda Quebrada passou a ser o símbolo de Santa Catarina de Alexandria. Após este acontecimento Catarina retornou à prisão.

Martírio da imperatriz e do General Porfírio

A imperatriz foi ter com seu marido e lhe disse: “por que lutas contra o Senhor meu Deus? É uma loucura te ergueres contra o Criador! Pensas que terás êxito? Reconhece, ao menos agora, nas rodas quebradas, o poder do Deus dos cristãos”. Irritado por ver que sua esposa professava a fé em Jesus Cristo, ordenou aos carrascos que a levassem ao lugar do suplício para ser martirizada. Na manhã seguinte, o imperador ficou sabendo que o General Porfírio e seus soldados haviam embalsamado e sepultado o corpo da imperatriz. Encolerizado, ordenou que Porfírio e seus soldados fossem decapitados e que seus corpos fossem devorados pelos cães.
Catarina, mártir gloriosa
Alguns dias depois, o imperador Maxêncio pediu que lhe trouxessem Catarina e lhe disse: embora sejas mais culpada do que todos aqueles que, seduzidos por teus feitiços, incorreram, por tua causa, à sentença de morte, todavia, se te arrependeres e ofereceres incenso aos nossos deuses onipotentes, poderás reinar feliz conosco e ser nomeada a primeira dama em nosso império. Catarina desprezou as promessas do imperador e lhe declarou ser fiel a Jesus Cristo. Maxêncio então ordenou que fizessem Catarina sair de sua presença e que fosse imediatamente decapitada.
Quando Catarina se dirigia ao lugar do martírio, viu a multidão que a seguia e que muitos choravam. Disse-lhes: “se alguma piedade natural vos comove a meu respeito, peço-vos: alegrai-vos comigo, pois vejo Nosso Senhor Jesus Cristo que me chama. Ele é a soberana recompensa dos Santos, a beleza e a coroa das Virgens”. Pediu ao carrasco que lhe desse tempo para orar. Após a oração Catarina estendeu o pescoço e disse ao algoz: eis que Nosso Senhor Jesus Cristo me chama! Faze o que tens a fazer! Então o algoz, de um só golpe, decepou-lhe a cabeça.

Veneração a Santa Catarina
Segundo a tradição, religiosos que moravam no Sinai sepultaram o corpo de Catarina no mais alto pico do Monte Sinai. Este pico passou a ter o nome de “Monte Katharin”. No século VI, o imperador Justiniano ordenou a construção da Igreja e do Mosteiro de Santa Catarina, no Monte Sinai. A veneração a Santa Catarina teve novo impulso quando o seu corpo foi descoberto no Monte Katharin, no século VIII. Os monges o colocaram em caixa de ouro. Atualmente estas relíquias se encontram num sarcófago de mármore, na Igreja do Mosteiro de Santa Catarina. Numerosas Igrejas e Capelas são colocadas sob sua proteção.
Santa Catarina é venerada como Padroeira da Congregação das Irmãs de Santa Catarina. Também é Padroeira dos jovens, das universidades, da corporação dos moleiros e dos fabricantes de carros. Sua festa é celebrada no dia 25 de novembro.

Oração a Santa Catarina
Gloriosa Santa Catarina, modelo de virtude, por aquela fé que vos animava desde a mais tenra idade e que vos fez tão agradável aos olhos de Deus, que mereceste não só a coroa do martírio, mas que também confundistes os sábios deste mundo e os convertestes a Cristo, alcançai-nos a graça de conservarmos em nossos corações a fé, em toda a sua pureza e de nos confessarmos cristãos não somente por palavras, mas também por obras, para que Jesus, de quem damos testemunho diante dos homens, nos confesse e glorifique diante do Pai.
Ó Santa Catarina, Virgem forte na fé, por aquela constância com que conservastes vossa consagração a Cristo, no meio do mundo corrompido, alcançai-nos de Deus o espírito de fortaleza para vencermos todas as tentações e nos conservarmos puros de coração.
Ó Virgem ardente no amor, por aquela força que abrasava o vosso coração na fidelidade ao amor de Deus e à missão para a qual Deus vos chamou e que vos fez suportar tantos sofrimentos e torturas, alcançai-nos de Deus a graça que purifica o nosso amor, para que possamos um dia participar da mesma glória que merecestes pelo vosso martírio. Amém.


Congregação das Irmãs de Santa Catarina, V.M.
Rua General Osório, 631, Hamburgo Velho
Novo Hamburgo - RS, 93511-970, Brasil / Caixa Postal 2077
            (51) 3527-4861       /             (51) 9607-6352